top of page
Buscar
  • Foto do escritorApocalipse - Tua Fé Te Salvará

A Ti a Glória, Rei dos reis

Atualizado: 12 de jul. de 2019

A ti a glória, REI DOS REIS

A ti, Senhor, o mais glorioso dos seres que desceu do Céu à Terra, eu te louvo e te peço que abençoes todos os filhos do nosso Pai Universal, muçulmanos e cristãos.

Todos precisamos da tua luz, Senhor, uns porque ainda não te conhecem e precisam ser salvos por ti, e outros porque a maior das batalhas espirituais se aproxima. A Hora está próxima. Dá-nos força para te seguir, Senhor.

"Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da Gloriam" (Não para nós, Senhor, não para nós, mas para a Glória do Teu Nome).

____________________________________________

A Bíblia nos diz que neste fim da dispensação Jesus voltará e será a cabeça espiritual de um governo planetário para os mil anos seguintes. As tradições escatológicas islâmicas, surpreendentemente, também dizem que Jesus regressará nesse tempo final. Só que este Jesus de quem eles falam, segundo o Alcorão, é um Jesus que não morreu na cruz e, portanto, não ressuscitou, mas que foi arrebatado em corpo físico para Alá. Dizem eles que Alá enganou os homens para salvar Jesus, fazendo com que outro fosse crucificado no seu lugar. Alguns acreditam que esse outro homem que foi crucificado teria sido Judas.

Esse Jesus que os muçulmanos acreditam que voltará, virá para ser um seguidor do Mahdi islâmico. Esse Jesus cumprirá um papel muito específico: ele virá declarar que não é Filho de Deus, que Deus não tem filhos, e que esse princípio cristão é uma enorme blasfêmia “politeísta” contra Deus. Ele também virá quebrar as cruzes, e exigirá que todos se convertam ao islamismo. Aqueles que não quiserem se converter ao islã serão mortos pelo próprio Jesus. Lembra-se de como a Besta do Apocalipse mata aqueles que não tenham recebido a sua marca? Lembra-se de como aqueles que não tenham querido receber a marca Bismillah (“em nome de Alá”) serão martirizados?

Este espelhamento invertido entre a escatologia islâmica e a escatologia cristã tem aspectos espantosos, a ponto de que se quisermos tentar fazer vista grossa e ouvido surdo às evidências, isso não nos é permitido, por força de tantos detalhes e pela esmagadora obviedade das correlações. Veja-se, por exemplo, mais o seguinte cruzamento de ambas as escatologias. Em um hádice de Sahih Al-Bukhari [Sahih-Al-Bukhari, 73;224.] (o qual é considerado a mais confiável fonte em todas as tradições sobre os ditos de Maomé), o cronista registrou que Maomé disse:

“O nome mais vil aos olhos de Alá no Dia da Ressurreição será o de um homem que se chama Malik Al-Amlak (o Rei dos reis).”

Na Bíblia sabemos quem é esse “Rei dos reis”. Esse título é usado na Bíblia somente para se referir ao mais elevado dos seres que passou pela Terra, e não o mais vil. Esse ser é Jesus, e esse título é usado se referindo precisamente a um tempo em que Jesus virá para o julgamento da era, no fim da dispensação. Veja-se as confirmações em Apocalipse 19:

11 Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. 12 Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. 13 Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; 14 e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. 15 Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-poderoso. 16 Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS [N. A.- Em árabe, Malik Al-Amlak] E SENHOR DOS SENHORES.

Não admira, pois, que Alá considere esse “Rei dos reis” o mais vil dos homens, já que é esse “Rei dos reis” que a Bíblia declara que sairá vitorioso contra o Dragão, a Besta e o Falso Profeta:

19 E vi a besta [N. A.- Novo califado islâmico] e os reis da terra [N. A.- Soberanos das nações islâmicas], com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército [N. A.- Jesus e seus anjos]. 20 Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta [N. A.- O califa Anticristo] que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem.

Também no capítulo 17, outra vez o anjo que trouxe o Apocalipse a João refere quem é o “Rei dos reis”, quando fala sobre aqueles “soberanos das nações islâmicas”:

12 Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. 13 Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem [N. A.- Unificam-se sob o comando de um único califa, independentemente de serem sunitas ou xiitas]. 14 Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e O REI DOS REIS [N. A.- Em árabe, Malik Al-Amlak]; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.

O que o leitor acha? Parece ou não que o Dragão pegou nas profecias bíblicas que, com certeza, tanto o preocupam e tentou virá-las do avesso para confundir os homens?

Entenda que esta conclusão não é, de modo nenhum, uma demonização dos muçulmanos, mas sim um alerta quanto à ideologia islâmica. Que não se confunda a denúncia de uma ideologia com ataque às pessoas pelas suas crenças. Os muitíssimos indícios de que a ideologia islâmica foi apetrechada desde a sua criação com prerrogativas que servem para refutar totalmente as revelações de Jesus devem levar-nos a ponderar seriamente se, na sua gênese, o islamismo não terá sido criado (ou então, deturpado) pelo “príncipe das potestades do ar” [título com que Paulo se refere a Satanás, em Efésios 2:2.] precisamente para tentar derrubar as revelações libertadoras que Jesus trouxe ao mundo, e entre elas a revelação de que Deus é nosso Pai e que, sendo nós seus filhos muito amados, somos todos irmãos uns dos outros, independentemente de quais sejam nossas crenças religiosas.

Todos os numerosos elementos que mencionei até agora, tanto das fontes islâmicas quanto das fontes cristãs e judaicas, se reforçam mutuamente para nos levar a entender por que o islamismo fomenta tanta violência no mundo e por que é a única religião que tem como fundamento perseguir e eliminar todas as outras religiões.

Os muçulmanos, todavia, não têm culpa disso. Tivéssemos nós nascido num país islâmico e teríamos as mesmas crenças e o mesmo leque de reações e atitudes que os nossos irmãos e irmãs muçulmanos. Os cristãos têm por obrigação amar os muçulmanos. Não existe justificativa nem argumento, à luz do exemplo legado por Jesus, para que um cristão odeie muçulmanos por serem muçulmanos, nem por outra qualquer razão, na verdade.

Que nós, os cristãos, nunca nos esqueçamos da vivência de Saulo de Tarso, o apóstolo Paulo. Ele esteve envolvido na morte de cristãos, com responsabilidade direta nesses crimes. Mas ele assim fez porque acreditava sinceramente que dessa forma estava prestando um elevado serviço à causa de Deus. Até que Jesus o libertou dessa cegueira.

Pois bem, também entre os mais fundamentalistas dos muçulmanos, muitos há que são sinceros diante de Deus, e que apenas estão sendo zelosos e obedientes àquilo que de coração acreditam ser a vontade de Deus, quando se erguem contra o cristianismo e as outras religiões e quando perseguem os crentes de outras religiões, como lhes foi erroneamente ensinado desde o berço e como é ordenado a eles nas suas escrituras sagradas.

Já Jesus nos havia prevenido: “mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. E isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim”.

Ora, esse aviso de Jesus não poderia ser mais exato nesta hora, porquanto esse é um dos fundamentos mais basilares do islamismo: para os muçulmanos é uma terrível blasfêmia dizer que Deus é nosso Pai e que Jesus é Filho de Deus. A punição para essa blasfêmia, segundo a charia, é a morte dos prevaricadores. E com a consumação dessa penalidade, ao matar o blasfemo cristão, um muçulmano fundamentalista acredita que está servindo a Alá. Deles Yeshua poderia bem dizer que “não conhecem o Pai, nem a mim”.

No entanto, que nunca nos esqueçamos de Yeshua sendo levado à morte, torturado e vilipendiado, vitimado por uma indizível injustiça, e mesmo assim pensando nas almas dos perpetradores da sua condenação e os ilibando, orando por eles: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”. Sempre que testemunharmos ou vivenciarmos os terríveis frutos da ideologia islâmica, que possa Deus levar o nosso coração a ficar repleto de compaixão pelos nossos irmãos muçulmanos induzidos em erro, e que consigamos dizer com Jesus: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”. Jesus prometeu:

Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem da sua companhia, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do homem.

Excerto do livro "Apocalipse Agora"



Encomende o livro impresso ou o digital:

VERSÃO PORTUGUESA:

VERSÃO INGLESA:






34 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page