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  • Foto do escritorApocalipse - Tua Fé Te Salvará

O que realmente significa o "666"?

Atualizado: 12 de jul. de 2019

É bem provável que só muito recentemente, no começo do terceiro milênio, mais de dezenove séculos depois que o Livro do Apocalipse foi escrito, finalmente tenha sido decodificada a “marca da Besta”.


Pelo menos no mundo ocidental, o famigerado número “666” está profundamente enraizado, é parte intrínseca do nosso folclore religioso. Até ateus e agnósticos têm uma noção do simbolismo do “666”, um número que no nosso consciente coletivo é sinônimo daquilo que é maléfico, demoníaco, espiritualmente amaldiçoado.


Embora quase todos saibam que “666” é um número que tem correlação direta com o futuro Anticristo, o enigma do seu significado sempre se mostrou intocado. Até agora ninguém pode dizer com toda segurança que tenha realmente descoberto o que isso representa.


Regra geral, as pessoas têm perseguido a ideia de que a soma das letras do nome do Anticristo perfará o total numérico de 666. Esse método de análise de palavras é chamado de guematria, ou “numerologia hebraica”, na qual se atribui um valor numérico a cada uma das letras que as compõem, obtendo assim um resultado da sua soma. Esse método da guematria tem sido usado desde os primórdios do cristianismo, e um dos primeiros anticristos a ser supostamente detectado desse modo pelos cristãos foi o imperador romano Nero. E, de fato, muitos têm defendido que o apóstolo João se referiu a Nero quando registrou o suposto “”666”. Só que, quando João escreveu o Livro do Apocalipse, Nero já tinha morrido há cerca de trinta anos. De lá para cá, e ainda hoje, a grande maioria dos estudiosos das profecias vem elegendo com esse método dezenas de candidatos a anticristo, os quais são renovados quase que anualmente.


Também tem estado em voga a ideia de que a informática trouxe à nossa vida o “666” no código de barras informatizadas dos produtos consumíveis, já que na Bíblia diz que no “fim dos dias” somente os que tiverem essa marca da Besta poderão “comprar e vender”. Depois essa teoria recebeu mais um upgrade quando se inventou um chip que poderia ser inserido sob a pele dos consumidores e funcionar como um identificador ou um cartão de crédito, configurando assim algo que ecoava a ideia da “marca sobre a mão direita ou sobre a fronte”[1] que a Besta colocaria em cada um daqueles que seriam seduzidos por ela, aqueles que ela pouparia da morte, permitindo apenas a essas pessoas portadoras do chip a possibilidade de comprarem, venderem e sobreviverem. Quem não tivesse o chip ficaria fora do mercado, como cidadão de segunda e sujeito a ser morto.


Porém, ainda que ninguém até agora possa ter a certeza do que seja o “666”, será que o seu significado real já foi descoberto na década passada? Se o leitor for consultar a Wikipédia, até à data de hoje, agosto de 2017, todas as teorias ali descriminadas não incluem aquela que eu lhe vou revelar aqui, a qual para mim é a que faz mais sentido. Registro esse apontamento só para que o leitor perceba até que ponto o paradigma está sendo rompido com esta nova e impressionante teoria que vou expor, para que você tenha noção prévia de quão revolucionária é esta nova proposta, ao ponto de ainda nem ter sido registrada nos meios convencionais.


Além de ser a teoria que tem fundamento mais racional, de finalmente tornar entendível, razoável e lógico algo que era puro mistério, ela tem o ajustamento total para ser correlacionada com o paradigma que venho defendendo neste livro: que os principais vilões do Apocalipse são todos originários do islamismo.



Lembra-se de como começou este livro? Lembra-se de como expliquei que Deus é a única Pessoa que conhece o futuro inteiramente, porque Ele é Deus, a totalidade? Lembra-se como defendi que Deus está fora do tempo, vivendo todos os tempos a todo tempo? Que para Ele não existe a sequencialidade de passado, presente e futuro, porque “Ele habita o círculo da eternidade. [...] Para Deus não há passado, presente ou futuro; todo tempo é presente, em qualquer instante”?[2] Pois bem, é o que acredito que aconteceu aqui, quando João recebeu a profecia. Explico.


Suponha que, na impossibilidade de reconhecer algo que ele jamais havia visto, e que nem sequer existia em sua época, ao profeta João foi dada uma imagem, uma “fotografia” de uma coisa que iria existir no futuro. Suponha que para isso não lhe tivessem sido dadas palavras, porque seria algo que ele não conseguiria descrever por palavras. Além disso, suponha que, por alguma razão transcendente para os seres humanos, fosse essencial e inevitável que esse detalhe da profecia – o suposto “666” – permanecesse obscuro até estarmos próximos dos “últimos dias”, condição de incerteza que se mantém até hoje, aliás. E, com isso, os estudiosos ficariam dando palpites e perseguindo explicações, mas sempre como que cegos diante de algo óbvio que está diante dos seus olhos o tempo todo, mas que o Espírito não deixaria que eles enxergassem, porque a hora ainda não haveria chegado.


Você pode se perguntar por que a dúvida até o fim. Consigo imaginar duas ótimas razões. Primeira, é que, como toda boa profecia, a comprovação total e inequívoca acontecerá diante dos fatos consumados; porém, enquanto isso, a nossa fé é exercitada, e a especulação e o consequente estudo nos tornam cada vez mais preparados espiritual e psicologicamente para enfrentar os árduos eventos do fim da dispensação e valorizar devidamente o prêmio divino da vida eterna. Segunda, também é uma maneira perfeita de Deus nos mostrar que os nossos raciocínios humanos, por muito brilhantes que sejam, dependem totalmente da revelação divina, até para finalmente ver o que estava tão claro, mas ficava nos escapando o tempo todo. Esse é um método perfeito que Deus usa para nos evidenciar a dependência total que temos Dele. E quando chega o cumprimento de qualquer profecia, é então quando vemos como tudo era tão óbvio e simples de entender, de fato. E aí a nossa prodigiosa inteligência humana realmente só pode se humilhar na sua pequenez.


Então, que “fotografia” teria sido essa que o Anjo mostrou a João?


Observe a imagem abaixo, que foi obtida num dos mais antigos exemplares que existem da Bíblia, Codex Vaticanus do ano 350. É grego antigo, que se lê da esquerda para a direita, como todos os idiomas ocidentais. A sua tradução convencional é “666”, já que Chi tem o valor de 600; Csi, 60; e Stigma, 6.





E a imagem seguinte é uma frase em árabe, idioma que se lê ao contrário do grego, da direita para a esquerda. Os dois primeiros elementos significam “Bismillah”, que traduzido quer dizer “Em nome de Alá”. O terceiro elemento a contar da direita são duas espadas cruzadas, símbolo da jihad islâmica.





Agora veja as duas imagens sobrepostas:




O que você acha das semelhanças das duas imagens? Impressionante, não é?

O pergaminho original do Livro do Apocalipse, aquele manuseado diretamente pelo apóstolo João, jamais foi encontrado. Os exemplares mais antigos do Novo Testamento até agora descobertos são do século 4.


Agora imagine um cenário em que João de fato tenha desenhado no original o arábico “Bismillah” (“Em nome de Alá”) e também as espadas cruzadas simbolizando a jihad islâmica, porque teria sido essa a “fotografia” que o Anjo revelador lhe haveria mostrado. Sempre que se tornasse necessário reproduzir cópias para espalhar pelas igrejas, ou perante a degradação física dos primeiros exemplares ao longo do tempo, os copistas se viam diante de um texto que estava escrito em grego popular da época. Ora, não era de esperar que os copistas suspeitassem que aqueles três símbolos não fossem gregos, e muito menos que fossem lidos da direita para a esquerda, ao contrário de todo o texto do Apocalipse. Portanto, a cada nova cópia, se insistiria em redigir as letras gregas Chi Csi Stigma, significando 666. Com o desaparecimento do original de João e a sua própria morte, se apagou qualquer vestígio de que aqueles três símbolos fossem uma “fotografia” mostrada ao apóstolo de algo que surgiria somente cinco séculos depois, em vez de simplesmente letras gregas.


Um detalhe muito interessante da “fotografia” vista por João é o segundo elemento, que significa “Alá”. João viu essa palavra árabe alinhada na vertical. Saiba o leitor que é muito comum os muçulmanos usarem essa posição vertical dessa palavra em siglas religiosas e políticas.

Lembremos o que o Livro do Apocalipse fala dessa marca da Besta:


16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,

17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.

18 Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.[3]


Talvez o leitor se recorde de como, no tempo do nazismo alemão, os judeus foram obrigados a usar uma braçadeira que tinha uma estrela de Davi amarela. Essa era a “marca da vergonha”. Esse uso remetia aos tempos medievais, em que os judeus eram obrigados a usar roupas que os diferenciassem de cristãos e muçulmanos. Essa era uma forma, não só de humilhar, mas de controlar os judeus.


No “fim dos dias”, será feito algo semelhante à “marca da vergonha” dos judeus sob o nazismo, mas de forma invertida. A “marca da Besta” será motivo de orgulho, sinônimo de supremacia e insígnia dos cidadãos de primeira categoria. Quem não a tiver é quem será humilhado e, até, assassinado com legitimação. Em algum momento, neste contexto em que teorizo que a Besta seja o islã, será decretado pelo califa, o Anticristo, líder supremo dos muçulmanos, que só serão cidadãos de pleno direito aqueles que se submeterem ao islamismo, aqueles que confessarem que Alá é o único deus e Maomé o seu mensageiro. Somente esses poderão “comprar e vender”, como diz no versículo 17. (No versículo 16, onde você lê “mão direita”, isso corresponde à palavra “dexius” no original grego, a qual pode significar “braço direito”.) E esses usarão uma faixa, seja no braço ou na fronte, que dirá “Bismillah” (“Em nome de Alá”). Essa será a marca distintiva dos seguidores da Besta.


Veja como isso é tradicional entre os muçulmanos jihadistas:




Não se esqueça que os eventos da “última guerra” descritos na Bíblia se referem a Jerusalém e Israel, e que quem vai atacá-los são nações específicas islâmicas do Oriente Médio e África do Norte listadas na Bíblia, e não as nações todas do planeta, como na equivocada interpretação convencional das profecias.


Será, portanto, relativamente fácil haver um controle por parte do governo islâmico, quando este invadir e impuser seu domínio na terra de Israel e Jerusalém, para saber quem se submete ao islã e quem lhe resiste. Até pode ser que o sistema usado por esse governo anticrístico seja precisamente ordenar aos cidadãos que exibam essa braçadeira ou faixa até finalmente ficar determinado quem é islâmico e quem não é. É fácil perceber que os muçulmanos farão isso de bom grado e orgulhosamente. E quanto àqueles que quiserem enganar esse governo da Besta, você acha que será fácil para alguém que não seja islâmico ter que viver segundo a charia do islamismo ou ir adorar Alá junto com os muçulmanos? Nenhum crente genuíno de outra fé vai conseguir viver essa farsa. O autêntico judeu ou o autêntico cristão jamais viveriam nem adorariam como um muçulmano.


Outro indício de que quem participará desse assalto do fim da dispensação a Israel é essencialmente o mundo islâmico, e não o mundo inteiro, é a seguinte passagem no Livro do Apocalipse:


"E olhei, e eis um cavalo [verde] e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra."[4]


Perceba a sincronia dos diversos elementos desta passagem com outras passagens do Livro do Apocalipse e as correlações que são patentes na realidade dos fatos:


a) Foi dada autoridade ao cavalo e ao cavaleiro. O leitor deve lembrar-se que era o Dragão (o Diabo, Satanás) quem dava autoridade à Besta (o cavalo) e ao Anticristo (o cavaleiro).


b) O cavalo é verde. O original grego usa a palavra “chloros”, que, evidentemente é verde, e não amarelo ou pálido, como costumamos ler nas traduções clássicas da Bíblia. Saiba que o verde é a cor que essencialmente representa o islã global. A bandeira do islã é verde.


c) E finalmente, um dado surpreendente: a população islâmica no mundo, atualmente, é praticamente um quarto da população mundial. Perceba como é dada autoridade ao cavalo verde (o islã, a Besta) e ao cavaleiro (o Anticristo islâmico, o califa) “sobre a quarta parte da Terra” (sobre a população islâmica que será submetida a um califa) para espalhar a mortandade, a brutalidade e a fome, o descalabro econômico, e como nisso se encontra uma correlação com a realidade demográfica atual.


Alguns intérpretes das profecias pensam que nessa passagem é referido que o cavalo verde e o cavaleiro matariam um quarto da humanidade. Isso é equivocado. O que o texto está dizendo é que é “dada a autoridade” ao cavalo verde (o islã) e seu cavaleiro (o califa) “sobre a quarta parte” da humanidade (o mundo islâmico) para matarem por diversos meios. Em 2010, havia cerca de 1,6 bilhão de muçulmanos numa população global de quase 7 bilhões de pessoas, aproximadamente um quarto da população mundial. Como as taxas de natalidade dos muçulmanos são as mais elevadas no planeta, com certeza os números atuais, de 2017, permitem afirmar que a quarta parte da população mundial é islâmica.[5]


Se o suposto “666” é, afinal, o chavão “Em nome de Alá” junto com o par de espadas simbolizando a jihad islâmica, então como seria a tradução adequada dessa passagem 13:16-18 do Livro do Apocalipse? Seria algo assim:


16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre o braço direito ou sobre a fronte,

17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.

18 Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é uma multidão de um homem [Maomé]. Ora, essa multidão é em nome de Alá [Bismillah].


Note a menção a “livres e escravos” no versículo 16. O islamismo é a única religião atual que determina que os cativos da jihad podem ser escravizados, principalmente as mulheres e crianças, regra geral após o assassinato dos pais e maridos. Isso está sendo praticado ainda agora, pelos grupos terroristas islâmicos. Também é do conhecimento geral que existe um mercado de escravos sexuais, de ambos os sexos, usufruído por homens extremamente abastados da península arábica. O islamismo foi o maior promotor do mercado escravagista na história, e no seu seio essa prática permanece de forma mais ou menos velada ainda hoje, 2017.


[1] Apocalipse 13:17.


[2] O Livro de Urântia, Documento 2, “A Natureza de Deus”; Seção 1, “A Infinitude de Deus”; parágrafo 5.


[3] Apocalipse 13:16-18.


[4] Apocalipse 6:8.


[5] Informação obtida do Pew Forum on Religion and Public Life, a instituição de estatística mais reputada no mundo quanto a informações sobre a religião islâmica e os muçulmanos no mundo.





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